30 de julho de 2010

Morreu o actor António Feio




Eu o apreciava muito, um excelente actor e encenador, perdeu-se um grande artista.

O actor sofria de cancro no pâncreas.

António Feio, natural de Moçambique, começou a sua carreira aos 11 anos, no Teatro Experimental de Cascais, depois de o seu director, Carlos Avilez, o ter convidado para fazer a peça "O Mar", de Miguel Torga, que estreou a 6 de maio de 1966.

Além do Teatro Experimental de Cascais, onde esteve alguns anos, António Feio actuou no Teatro Aquarius, que fundou, na Cooperativa de Comediantes Rafael de Oliveira, no Teatro Popular-Companhia Nacional I, no Teatro S. Luiz, no Teatro Adoque, no Teatro ABC, na Casa da Comédia, no Centro de Arte Moderna, no Teatro Aberto, no Teatro Variedades, no Teatro Nacional D. Maria II e no Teatro Villaret, entre outros.

"O que diz Molero" e "Conversa da Treta" foram duas das suas encenações mais emblemáticas.

António Feio fez ainda televisão, rádio, publicidade e cinema, tendo ficado conhecido pela dupla cómica que formava com o actor e amigo José Pedro Gomes.

A 27 de Março, o comediante recebeu do Presidente da República, Cavaco Silva, o grau honorífico de comendador da Ordem do Infante D. Henrique. Numa entrevista à Antena 1, um mês antes, António Feio frisou que continuar a encenar lhe dava força para enfrentar a doença.

  

19 de julho de 2010

O LIBERAL E A ISENÇÃO



Resposta do Liberal as criticas, é caso para dizer: "Quem fala assim não é gago!"



Extracto do Editorial: NÃO SOMOS "ISENTOS": TEMOS ESSE DIREITO


Não somos "isentos": temos esse dever. Num momento decisivo para este País, Cabo Verde, num momento crucial para os cabo-verdianos, definindo-se claramente os campos e o que está em causa, temos a obrigação de tomar partido. Nós tomámos: somos abertamente CONTRA a actual situação, contra a tentação totalitária paicêvista, somos pela democracia – portanto, contra o PAICV, contra o Governo, contra o ilusionismo e a gigantesca farsa propagandística de José Maria Neves e seus acólitos; estamos, portanto, com todos aqueles que, no campo democrático (MpD, UCID, PSD ou PTS), querem afastar do Poder os herdeiros da ditadura do partido único e do seu universo de censura, de polícia política, de repressão, de "tribunais populares", de prisões, de assassinatos, de crimes.


Não somos "isentos": temos memória e temos moral. Somos contra a tirania e pelo pluralismo – por isso, respeitamos aqueles que, como A Semana e A Nação, embora se coloquem num campo ideológico diferente do nosso, têm disso todo o direito, porquanto são empresas privadas, não directamente dependentes dos cofres do Estado (ou seja, do dinheiro de todos). Assumindo-se claramente, não enganam. O que não podemos respeitar, e não respeitamos, são os órgãos estatizados, instrumentalizados, manipulados, interditos de tomar partido, todavia peças utilizadas descaradamente pelo partido no poder, pelo Governo, para o seu sórdido (porque mascarado) jogo de poder. Por isso também acusamos de sicofantas, de vigaristas, este Governo e o partido que o apoia por, sem vergonha, com dolo e roubo, usarem em seu proveito órgãos que, por serem públicos, são de todos.




Fonte: http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=29671&idSeccao=549&Action=noticia



15 de julho de 2010

VERÃO



Chegou o verão de vez aqui no Mindelo. Esta semana a temperatura deixou de estar amena (24/25 graus) para quente (27/28 graus). Pergunta-se, mas 2 à 3 graus faz essa diferença toda? Pois é, não é só essa pequena diferença de temperatura mas sim a humidade relativa, que aumentou também muito nesses dias para valores à volta dos 85%.

12 de julho de 2010

Como combater a humidade em casa?



Além de provocar manchas feias, a humidade pode trazer problemas de saúde para os moradores da casa. Aprenda a combatê-la usando um elemento bem simples: o giz.


Você precisa de vários gizes e vasilha de plástico.

Passos





1 - Compre vários paus de giz do tipo usado para escrever em quadro-negro.
2 - Triture-os até conseguir um pó fino.
3 - Encha uma vasilha de plástico com o pó.
4 - Deixe a vasilha com o pó de giz perto da mancha de humidade. Ao absorver a humidade o pó vai ficando compacto.
5 - Quando o pó estiver compacto pela absorção da humidade, limpe a vasilha, seque-a bem e encha novamente com giz triturado.


Fonte: http://comunidade.bemsimples.com/casa/w/casa/Como-combater-a-umidade-em-casa.aspx

9 de julho de 2010

Um ar fresco.






Na passada quarta-feira os presidentes Cavaco Silva e Pedro Pires inauguraram o antigo Capitania dos Portos (replica de torre de Belém), monumento muito importante em São Vicente e Cabo Verde. A cerimónia foi feita com pompa e circunstancia, o local é de extrema importância não só pela requalificação da zona como um ponto de referencia para os mindelenses e quem visita São Vicente. O local é de excelência para instalação de um espaço tipo palácio de cultura.

Passei por lá nessa hora, como gosto de estar presente nesse tipo de eventos, acabei por entrar e como não estava formal senti-me um pouco deslocado, mas como costumo dizer que "roubaram a minha vergonha" presenciei a cerimonia de perto.

Nesse dia houve outras cerimonias aqui no Mindelo, como apresentação do "Cluster do Mar" para transformar Mindelo no coração do Atlântico pela ministra das Finanças, Cristina Duarte.

A visita a rua de Lisboa como é da praxe com passagem pelo Café Lisboa e o Palácio do Povo que está com a cara renovada.




2 de julho de 2010

Maneirismo





Num seminário, assisti duas apresentações em que se repetiu duas "palavras" vezes sem conta. Uma era "portanto" e a outra era "ou seja". O pior é que se utiliza essa "palavra"  inconsciente. Se o apresentador ouvir a sua apresentação vai notar o "abusar" (defeito) dessa expressão.
Numa dessas contei a repetição da palavra, 117 vezes em vinte minutos de apresentação. Quase cinco vezes por minuto.
Pergunta-se, porque será, hein?