19 de julho de 2010

O LIBERAL E A ISENÇÃO



Resposta do Liberal as criticas, é caso para dizer: "Quem fala assim não é gago!"



Extracto do Editorial: NÃO SOMOS "ISENTOS": TEMOS ESSE DIREITO


Não somos "isentos": temos esse dever. Num momento decisivo para este País, Cabo Verde, num momento crucial para os cabo-verdianos, definindo-se claramente os campos e o que está em causa, temos a obrigação de tomar partido. Nós tomámos: somos abertamente CONTRA a actual situação, contra a tentação totalitária paicêvista, somos pela democracia – portanto, contra o PAICV, contra o Governo, contra o ilusionismo e a gigantesca farsa propagandística de José Maria Neves e seus acólitos; estamos, portanto, com todos aqueles que, no campo democrático (MpD, UCID, PSD ou PTS), querem afastar do Poder os herdeiros da ditadura do partido único e do seu universo de censura, de polícia política, de repressão, de "tribunais populares", de prisões, de assassinatos, de crimes.


Não somos "isentos": temos memória e temos moral. Somos contra a tirania e pelo pluralismo – por isso, respeitamos aqueles que, como A Semana e A Nação, embora se coloquem num campo ideológico diferente do nosso, têm disso todo o direito, porquanto são empresas privadas, não directamente dependentes dos cofres do Estado (ou seja, do dinheiro de todos). Assumindo-se claramente, não enganam. O que não podemos respeitar, e não respeitamos, são os órgãos estatizados, instrumentalizados, manipulados, interditos de tomar partido, todavia peças utilizadas descaradamente pelo partido no poder, pelo Governo, para o seu sórdido (porque mascarado) jogo de poder. Por isso também acusamos de sicofantas, de vigaristas, este Governo e o partido que o apoia por, sem vergonha, com dolo e roubo, usarem em seu proveito órgãos que, por serem públicos, são de todos.




Fonte: http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=29671&idSeccao=549&Action=noticia