8 de fevereiro de 2010

FRENESIM



Todos nós sabemos, que no sistema parlamentar, só ganha os candidatos à presidência da república que forem apoiados pelos principais partidos. O presidente da república terá que ser uma pessoa independente, e se pertencer à algum partido terá que desvincular. Então, porque este frenesim atrás dos candidatos a presidência da república por parte das pessoas dos partidos?
Até fazia algum sentido que o presidente fosse da oposição ao partido do governo, para que não houvesse a tendência de favorecimento em vez de cada um exercer o cargo para que foi eleito. Mas também não é preciso crispação entre os dois palácios, como tem vindo a acontecer em Portugal.
O candidato à presidente da república não deveria ser apoiado por nenhum partido, deveria haver uma passagem na constituição da república que proibisse os partidos de apoiarem qualquer candidato.
Era bom que houvesse grandes candidatos independentes, para fazerem face aos "partizados", teriam êxito embora se saiba que será difícil ganhar.
Será que um dia as coisas funcionarão como deve ser ou vamos ficar para sempre nesse projecto de democracia?
Estados Unidos da América tem um sistema claro, em que, primeiro se escolhe os candidatos dentro do partido e de pois elege-se o presidente entre os candidatos dos vários partidos, isso sim é democracia!
Eu sempre pensei, talvez por ser um pós independência, que pela pequenez e estabilidade do nosso país, não deveríamos ter presidente e primeiro-ministro, deveríamos ter um sistema presidencial ou semi-presidencial. Para isso sabe-se que é preciso uma mudança de mentalidades e da carta magna (constituição).
Se tivermos acesso aos valores gastos pelos respectivos gabinetes, talvez de para pensar em alternativas (junta-los?).